Animais para doação e animais desaparecidos

Pessoal, como havia prometido, devido ao grande número de “compartilhamentos” que recebo através do facebook, criei o espaço para vocês divulgarem caso tenham animais para doações e animais desaparecidos.

Para divulgar basta enviar um e-mail à contato@vetdadepre.com.br contendo uma foto do animal, telefone, e-mail, cidade e estado. Se possível colocar seu perfil do facebook também, pois pode ser mais fácil entrar em contato. Quando começarem as aulas não terei muito tempo para atualizar este álbum, pretendendo atualizar uma vês por semana, por isso fica um pouco difícil para eu colocar vários animais de uma mesma pessoa ou de ongs, portanto peço que me enviem já “mastigadinho” assim como eu pedi hehe.

Frisando que sem estas informações fica muito difícil para as pessoas que possam ter interesse em adotar entrar em contato.

Caso sua ong tenha um site, entre em contato comigo pois poderemos firmar parcerias através de links nos respectivos sites.

Para aqueles que perderam seus animais, o espaço concedido será o mesmo, e peço que me enviem as mesmas informações acima relacionadas, além de informar o último lugar onde o animal foi visto, e caso haja, o valor da recompensa.

(clique na imagem para ampliar)

Os animais serão publicados semanalmente aqui no blog, no facebook e no twitter. Separei um link para o álbum, que pode ser visualizado clicando aqui, e no final da coluna direita do blog (vide imagem).

Deixarei as fotos online por um período de aproximadamente 2 meses, tempo que presumo ser o necessário para que os animais sejam adotados/encontrados, creio que seja tempo suficiente.

Pode não ser muita coisa, mas espero que ajude de alguma forma!

Quaisquer dúvidas ou sugestões, como sempre, estou disponível através do e-mail contato@vetdadepre.com.br, do facebook e do twitter.

Seu cão tem medo de fogos de artifício?


Com o fim de ano, as festas e comemorações também se aproximam. E com elas, a famosa queima de fogos à meia-noite. O espetáculo de cores e formas, sem dúvida, encanta a muitos, mas na verdade, pode se tornar um verdadeiro terror para os bichinhos de estimação. Isso porque o barulho excessivo estressa o animal e o deixa com a sensação de perigo.

Alida Gerger, médica veterinária especialista em comportamento animal da Organização Cão Cidadão, explica que de maneira em geral, barulhos altos podem significar aproximação de perigo, “é um instinto de preservação fugir para não se ferir”. Nesse sentido, durante as comemorações, a médica orienta que os pets tenham acesso livre a um local onde se sintam seguros e possam se proteger.

Ela destaca ainda que em quintais ou varandas os bichos ficam muito expostos e podem acabar se machucando seriamente. “É possível que se sintam vulneráveis ao perigo e isso pode resultar em acidentes muito graves como fugas, escaladas por portões ou pulos de lugares altos, sem contar no risco de cair um fogo de artifício errante próximo ao animal e provocar queimaduras”.
A veterinária chama a atenção também para o comportamento do dono, que sempre deve transparecer segurança para seu bichinho. “O papel do dono deve ser de segurança para o animal que tem medo. Se agachar, pegar no colo, fazer carinho, mostrar compaixão e sofrer junto pode significar para o animal que o dono também está com medo, tornando a situação mais assustadora ainda”, explica.
Outra atitude do dono que pode reforçar o medo dos animais por fogos de artifício é a própria empolgação. Isso porque em comemorações, todas as pessoas falam mais alto, demonstram alegria excessiva e dão risadas, o que pode intimidar animais mais tranquilos. Nesse sentido, Alida orienta que um chumaço de algodão seja colocado na orelha do animal com o objetivo de amenizar o problema. Mas ela deixa claro que “donos de animais mais sensíveis devem controlar e maneirar suas emoções. Pois elas estarão associadas ao barulhão”, ou seja, o bicho pode ficar com medo do próprio dono.
Via de regra, o ideal mesmo é que o pet se acostume com situações de barulho e faça associações positivas. Para tanto, a especialista sugere que antes dos dias de queima de fogos o dono deve estourar uma bexiga e incentivar o animal a comemorar, batendo palmas e festejando junto com ele. “Assim que ele gostar da brincadeira, aumente o número de bexigas para que o pet possa correr atrás e estourá-las. Então, em dias comemorativos ou de jogos de futebol o dono já fica preparado com uma porção de balões, e na hora que os fogos começarem, pronto! Hora da brincadeira! Dessa forma, o cão começará a entender a hora da queima de fogos como comemoração e perderá o medo”.
“Dizem que a passagem de ano é época para se repensar. Como veterinário, eu posso dizer que para meus pacientes o 31 de dezembro é o pior dia do ano. O barulho dos fogos de artifício, associado ao fato de seus donos estarem viajando, provoca um grau de ansiedade tal nos animais que muitos chegam a morrer, principalmente nas tentativas de fugir escalando os muros, ficando presos nas pontas de lança, enforcados ou atropelados. Outros tantos ficam vagando, perdidos para sempre. Isso sem contar os pássaros que morrem ou abandonam os ninhos e as centenas de pessoas feridas ou mutiladas. Quando os chineses iniciaram a tradição de soltar bombas, por acreditar que isso espantava os maus espíritos, isso poderia ter algum sentido. Hoje não vejo explicação para a barulheira. Bem-vinda a iniciativa dos franceses este ano de proibir os estouros. Muitos animais e muitas mãos e braços foram preservados.”
Sylvio Renato Mehler Elias, médico veterinário, por e-mail

Primeiros socorros para cães e gatos


Não importa se for o gato, que por curiosidade resolveu escalar as cortinas da sala e despencou, ou o cachorro, que, sem resistir a um portão aberto, se aventurou pela rua e acabou atropelado. O certo é que a bicharada também sofre acidentes, que podem resultar em simples machucados ou numa pata quebrada. E o pobre do dono muitas vezes não tem a mínima ideia de como proceder, sob o risco de, na melhor das intenções, ganhar belos arranhões e mordidas. “Nessas horas, o animal deve ser encaminhado imediatamente para um especialista”, recomenda o veterinário Luiz Leon Cyon, do Koala Hospital Animal, em São Paulo. Mas, antes de chegar à emergência, alguns passos devem ser seguidos…


Alerta
Logo após o acidente, é necessário que o bicho seja encaminhado a um hospital veterinário e seja submetido a exames como ultrassom, raios X e tomografi a. Só eles podem apontar se, além da fratura, houve alguma lesão mais grave que requeira cirurgia.

Limpeza
Não deixe o animal lamber o machucado. Ao imobilizá-lo, pegue um tubo de soro fi siológico, faça um furo na tampa e espirre alguns jatos sobre o local ferido para retirar resíduos de asfalto, grama ou terra que possam causar infecções. Após a higienização, utilize gaze ou tecido bem limpo para cobrir o ferimento.

Medicamentos
Não ofereça medicação humana aos animais. Só depois da avaliação de um profi ssional e de exames específi cos é possível saber a gravidade do acidente e que tipo de tratamento será indicado — as opções vão de antibióticos e anti-inflamatórios a fi sioterapia (veja o quadro à esquerda). De qualquer forma, siga sempre as orientações do veterinário.

Fratura exposta 
O animal costuma suportar a dor mais até do que os seres humanos, mas não tente ajeitar um osso fora de lugar nem fazer movimentos bruscos. Tudo isso pode agravar a situação. Acalmá-lo nesses momentos é fundamental para que ele não avance. “Em casos de hemorragia, use um pano limpo para conter o sangramento e faça compressas com as mãos sobre a fratura”, orienta Cyon.

Cuidados imediatos
A veterinária Thais Fernanda da Silva Machado, de São Paulo, avisa: “Fraturas mal tratadas podem causar deformidade de angulação que deixam os membros tortos, provocam difi culdade de locomoção e infecções, principalmente em caso de feridas abertas, que se complicam e podem comprometer para sempre a pata”. Ou seja, não protele os cuidados com o animal.

Fonte: Saúde Abril
Por: Elaine Moraes e Letícia Raposo