Como decidi ser médico veterinário

Não foi sempre que eu quis me tornar veterinário. Desde criança, meu sonho sempre foi ser paleontólogo, mas existem algumas coisas que acontecem em nossa vida, que nos fazem mudar completamente de pensamento e, meio ao estilo Efeito Borboleta, mudar completamente nossa vida.

Sempre tive muitos cães e, por isso, aprendi a amá-los desde cedo, mas ainda assim não passava muito pela cabeça fazer vestibular para medicina veterinária. Já pensei em prestar para odontologia, educação física ou fisioterapia. Durante o cursinho, cheguei a prestar como treineiro para os cursos de design gráfico, e até mesmo química (tinha nota para passar, mas zerei matemática, ponto para mim, haha). Mas, como havia dito, acontecem coisas na nossa vida que mudam completamente nossos planos.

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Fazer ou não estágio nos primeiros anos?

Uma coisa que tem cada vez me intrigado mais na veterinária é que, a cada dia que passa, parece que os calouros estão deixando de fazer estágios ou cursos nos primeiros anos, com a desculpa que ainda não têm conhecimento teórico para colocar na prática em estágios na clínica ou em outras áreas. Eeee já que eu sou muito legal, haha, resolvi contar um pouco mais da minha experiência para vocês, calouros, e tentar convencê-los a fazer estágio desde o primeiro dia de aula! Desde que vocês estejam no gás pra isso, né?!

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O primeiro diagnóstico a gente nunca esquece!

Fazia muito tempo que eu queria compartilhar com vocês uma coisa que a gente nunca esquece: nosso primeiro diagnóstico. É um sentimento realmente excitante e, quando você consegue chegar lá, por mais simples que seja, aí sim você acha que nasceu pra isso, nasceu pra ser médico veterinário!

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Quando você se forma e se sente uma fraude

Cinco anos de estudo intenso, com noites mal dormidas, livros, artigos, resumos e, enfim, você se forma médico veterinário. Segundo a legislação de nossa profissão, você estaria apto a inspecionar alimentos de origem animal, inspecionar estabelecimentos através da vigilância sanitária, trabalhar em laboratórios de microbiologia, patologia e afins, além de realizar cirurgias e clinicar em pequenos e grandes animais.

Mas o problema é que no primeiro dia após a formatura você não se sente bem. Parece que aqueles cinco anos de estudo passaram em um piscar de olhos, e que você não consegue lembrar de nada do que estudou. Você se pergunta a todo momento se sabe realmente usar aquele estetoscópio Littmann que ganhou de formatura com suor do trabalho de seus pais. Você se pergunta se realmente nasceu para ser médico veterinário. Você se sente uma fraude.

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