Há muitos anos eu li um livro que me marcou muito e se tornou um dos meus livros favoritos: A Arte de Correr na Chuva. Tanto é que já fiz resenha em texto e em vídeo no meu antigo vlog. E, para a minha surpresa, vi o trailer do filme Meu Amigo Enzo, inspirado nesse livro, com a Amanda Seyfried, Milo Ventimiglia e voz do Kevin Costner.
Quando comprei o livro achei que fosse ser mais um que veio na onda de Marley e Eu, mas não, ele é diferente. O subtítulo de A Arte de Correr na Chuva já me chamou a atenção: “Meu nome é Enzo. E esta é a minha história.”, ou seja: um livro em primeira pessoa, relatado por um golden retriever. O nome Enzo foi inspirado em Enzo Ferrari, fundador da famosa Scuderia Italiana, já que Denny, o seu dono, é piloto de corridas. E o melhor: grande fã de Ayrton Senna, daí o nome do livro inspirado no mestre das corridas em dias chuvosos.
Alguns livros como Marley e Eu, por exemplo, trazem uma narrativa envolvente no começo e tem seu apelo emotivo somente nos últimos capítulos. Em A Arte de Correr na Chuva, esse apelo é encontrado logo no começo, contorna as páginas e os rodapés durante o livro todo e tem seu ápice nas últimas páginas, até que você termina de ler o capítulo 59 e, sem perceber, deixa uma lágrima escorrer pelo rosto.
Três dias. Três dias é o tempo em que você terminará de ler este livro. Três dias e não conseguirá mais largar seu cachorro por um bom tempo…
Infelizmente a minha edição do livro, publicada pela Ediouro (na foto), não está mais disponível, mas você pode garantir a sua edição da Editora Paralela clicando aqui, ou ainda a edição com a capa do filme.