Áreas mais concorridas da residência veterinária | Vetvlog #32

[vc_row][vc_column][vc_video link=”https://youtu.be/DcOSUR3CfOk”][vc_empty_space][vc_column_text]Você sabe qual é a relação candidato/vaga das principais áreas da residência na veterinária?

Resolvi pesquisar em algumas faculdade e apresentar essa concorrência para vocês!

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Diferença entre Especialização x Residência x Mestrado

Quando nos formamos ficamos meio perdidos em relação à nossa qualificação profissional. Isso porque o mercado nos enche de opções de pós-graduações e não é fácil escolher a que se encaixa melhor para nós. Por isso, resolvi fazer esse post com o intuito de elucidar a diferença entre as principais pós disponíveis no Brasil: especialização, residência e mestrado.

Antes de mais nada temos que saber a diferença entre as pós-graduações lato sensu e stricto sensu. No latim stricto sensu significa “sentido específico” enquanto lato sensu significa “sentido amplo”. Nas pós-graduações elas se divergem no quesito relacionado principalmente à pesquisa: enquanto a stricto sensu se dedica à formação de pesquisadores em mestrados e doutorados a lato sensu é voltada à formação de profissionais especializados por meio de especializações.

Nas especializações temos principalmente três modalidades diferentes: as especializações per se, as residências médicas e os MBAs. Nos Estados Unidos o MBA significa Master of Business Administration, sendo considerado realmente um mestrado em negócios. Porém, no Brasil não há regulamentação para essa modalidade, fazendo com que ela se encaixe como uma simples especialização com carga horária mínima de 350 horas. As especializações têm o intuito de aprofundar o conhecimento em um determinado tema durante um ou dois anos, também com carga horária mínima de 350 horas – embora alguns cursos possam chegar até 600 horas. É importante frisar que ao realizar uma especialização você não obtém o título de especialista, para isso é necessário uma prova à parte realizada pelo colégio brasileiro daquela especialidade. Por último estão as residências médicas, que também são especializações, mas com treinamento prático supervisionado. Nesta modalidade a carga horária chega a 5700 horas, realizadas em dois anos. Para vocês terem uma ideia, o curso inteiro de medicina veterinária possui 4700 horas, com a duração de cinco anos!

Já as stricto sensu são realmente voltadas à pesquisa em universidades e formação de cientistas, com mestrados e doutorados. Possuem uma carga horária muito mais ampla, geralmente com dedicação exclusiva, com dois anos anos para o mestrado e até quatro anos para o doutorado. No Brasil existe a modalidade de mestrado e doutorado profissional, voltados para a indústria e atuação no mercado, porém ainda é pouco difundida. Read more

Residência ou mestrado: qual devo escolher?

[vc_row][vc_column][vc_column_text]Embora a resposta seja bastante simples, muita gente ainda tem dúvida sobre a diferença destes dois tipos de pós-graduação: a residência e o mestrado. A verdade é que ambos estão ficando cada vez mais comuns em nossa profissão e, para que o profissional se destaque, estes cursos já estão se tornando obrigatórios. Bom, vamos lá!

Antes de mais nada eu preciso explicar sobre a diferença entre pós-graduação lato sensu strictu sensuStrictu sensu são aquelas consideradas “estritas” e que valem como título, como o mestrado e doutorado e ao final do curso o aluno receberá um diploma. Já as lato sensu são especializações (incluindo MBA, com carga horária mínima de 360 horas) e, ao final do curso, o aluno receberá um certificado. Read more

O que mais conta no currículo para a prova de residência?

[vc_row][vc_column][vc_column_text]Essa é uma pergunta muito comum entre os estudantes ou médicos veterinários que estão pensando em prestar a prova de residência. Estágios? Publicações? Monitorias? A verdade é que isso varia muito de residência para residência e que, dependendo do programa, você pode ter um currículo invejável e não saber.

Geralmente as provas de residência são realizadas com duas ou três fases: a prova teórica, que funciona como primeira fase e peneira, na qual os alunos que não obtiverem uma nota mínima pré-determinada serão excluídos, assim como a prova do vestibular. Então, os candidatos que passarem são submetidos à entrevista e análise de currículo. Geralmente, estas três etapas possuem o mesmo peso. Read more

Palestra sobre Felinos e bate-papo sobre residência – VeteduKa Talk #01

Há algumas semanas atrás tive a oportunidade de participar de uma experiência muito legal: o VeteduKa Talk! A VeteduKa, que é uma empresa especializada em educação na veterinária, de Curitiba, me convidou para um bate papo muito legal sobre a residência na medicina veterinária. De quebra, ainda assistimos uma palestra incrível da veterinária Carolina Trochmann, com o tema “Obesidade felina: uma morte lenta e silenciosa que deve ser evitada!”.

E adivinha o melhor? Gravamos tudo para vocês! Foi uma experiência muito incrível e espero que todos vocês gostem. Se gostarem, não esqueçam de ir lá na página da VeteduKa e pedir por mais encontros destes! E gente, vou ser sincero, não entendo bulhufas de gatos e nem é muito minha praia, mas confesso que a palestra da Carolina foi a melhor aula de felins que eu já vi. Para quem gosta, é um prato cheio! Os vídeos estão ali embaixo ;).


Espero que tenham gostado! Sugestões para próximos encontros são sempre bem vindas aqui nos comentários e lá na página da VeteduKa! 🙂

MEC reconhece programas de residência

Neste mês de abril o Ministério da Educação (MEC) formalizou o reconhecimento da residência em Medicina Veterinária no país, através da concessão de 169 novas bolsas aos novos residentes. 
Antes, a regulação dos programas de residência em medicina veterinária era feita pelo Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV), que fazia o acompanhamento da qualidade dos cursos. Dos 170 cursos de graduação de medicina veterinária no país, 60 mantêm programas de residência, na qual destes 60 apenas 21 possui tal reconhecimento pelo CFMV.
A partir de agora, o MEC passa a reconhecer tais programas não como especialização, mas sim como pós-graduação latu sensu, com a regularização e financiamento da modalidade. As bolsas terão o valor de R$ 2.384,82 mensais, e serão ligadas primeiramente aos hospitais de universidades federais, com duração de dois anos.

Tal iniciativa tornou-se possível em 2005, com a criação da Comissão Nacional de Residência Multiprofissional em Saúde (CNRMS), do MEC, com o objetivo de enquadrar todas as outras modalidades de residência.
A concessão destas novas bolsas poderá influenciar ainda mais recém-formados a procurarem os cursos de pós-graduação, vide que anteriormente o valor das bolsas era muito precário, girando em torno de 1 mil reais para 40 horas de trabalho. Agora, além das bolsas chegarem ao patamar de 2 mil, o treinamento será ainda mais intenso, com 60 horas semanais, que deverão ser divididas à critério da instituição em treinamento prático e aulas programadas.

Livros de veterinária que todo estudante deveria conhecer #4

[vc_row][vc_column][vc_column_text]O quarto ano é o período chave para todo estudante de veterinária. Aqui, o acadêmico provavelmente já está totalmente encaminhado para a área que pretende seguir, e, até mesmo, com orientação e tema do TCC definidos.

Livros que todo estudante de veterinária deveria conhecer #1 – Primeiro ano

Livros que todo estudante de veterinária deveria conhecer #2 – Segundo ano

Livros que todo estudante de veterinária deveria conhecer #3 – Terceiro ano

As matérias se tornam ainda mais pesadas e o futuro veterinário se dedica quase que exclusivamente ao Hospital Veterinário/laboratórios em estágios, iniciações científicas ou às saídas à campo. As clínicas médica e cirúrgica de grandes e pequenos animais tomam praticamente todo tempo livre, e ainda somos apresentados às disciplinas de inspeção de produtos de origem animal. Na UEL, onde me formei, também estudamos teriogenologia de grandes animais (enfim, reprodução!), suinocultura, avicultura e extensão rural.

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Veterinário Empreendedor | Deprecast #12

[vc_row][vc_column][vc_column_text]É muito difícil empreender no Brasil e, ainda mais, na medicina veterinária. Por isso, convidei os profissionais Amália Turner (Cardiologia), João Amadio (Educação), Ana Laura D’Amico (Patologia Clínica), Leandro Lima (Oftalmologia) para bater um papo sobre o empreendedorismo em nossa profissão!

Participantes do cast:

Amália Turner
Instagram: @animalcor

João Amadio
Instagram: @pettransfusion e @veteduka

Ana Laura D’Amico
Instagram: @labprovita

Leandro Lima
Instagram: @olho.oftalmologia.veterinaria

Luiz Corsi
Instagram: @lgcorsi

LINKS DO PODCAST:

Semana de Pré-lançamento do Semiextensivo Preparatório para Residência da VeteduKa: https://www.veteduka.com.br/semana-pre-lancamento-semiextensivo-preparatorio-para-residencia/

Manual do Calouro de Medicina Veterinária: https://amzn.to/2FlZRS7[/vc_column_text][vc_empty_space][vc_column_text]

Duração: 1 hora e 6 minutos. Data: 02 de julho de 2019.

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DOWNLOAD

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(clique com o botão direito do mouse e “salvar como”)

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Gostaria de aparecer no próximo programa? Envie um e-mail para contato@vetdadepre.com.br contando suas experiências ou comentando alguma coisa relacionado a este programa, ele poderá ser lido no próximo Deprecast!

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Como fazer mais cursos, mesmo sem ter grana? | Vetvlog #37

[vc_row][vc_column][vc_column_text]Eu sempre comento aqui com vocês que é importantíssimo fazer cursos extracurriculares, como oficinas, workshops, simpósios e congressos para melhorar o seu currículo e, eventualmente, ficar mais competitivo para uma prova de residência ou mestrado.

Fazer um ou dois cursos a cada bimestre é tranquilo, o problema é quando queremos fazer mais e aí começa a pesar no nosso bolso. Pensando nisso, resolvi gravar um vídeo dando algumas dicas para que vocês consigam fazer mais cursos, melhorar o seu currículo ainda mais, e não pagar nada por isso![/vc_column_text][vc_empty_space][vc_video link=”https://www.youtube.com/watch?v=jO0XVBGofVM”][/vc_column][/vc_row]

O que tem na minha maleta de médico veterinário | VetVlog #19

Muitos estudantes têm dúvida sobre quais instrumentos os médicos veterinários utilizam no dia a dia, então resolvi fazer esse vídeo para mostrar o que eu carrego na minha maleta de médico veterinário! Lembrando que sou clínico de pequenos animais, então veterinários de outras áreas (como grandes) podem utilizar materiais diferentes dos meus.

Conheça a VeteduKa, empresa especializada em educação de médicos veterinários:
https://www.veteduka.com.br

Curso preparatório para residência veterinária online:
https://residencia.veteduka.com.br

LINKS PARA OS MATERIAIS QUE MOSTREI NO VÍDEO:

Livro The Small Animal Veterinary Nerdbook: https://amzn.to/2GLhz1n

Livro Casos de Rotina: https://amzn.to/2GLDjtT

Estetoscópio Littmann Classic III (o meu é o II): https://compre.vc/v2/35586357ef

Doppler veterinário + manguitos + pera e manômetro: https://www.brasmed.com.br/anestesia/kit-doppler-ap-pressao-veterinario-5-manguitos.html
OBS: o meu eu comprei o Doppler em um congresso, pechinchando (paguei R$800) e os manguitos também (R$15 em cada, os veterinários saem R$25). A pera e o manômetro comprei em casa médica (R$10 a pera e R$30 o manômetro). Sai mais barato 🙂

Boroscópio: Ebay

Otoscópio: https://produto.mercadolivre.com.br/MLB-763376746-otoscopio-medico-tipo-caneta-lanterna-pilhas-gratis-_JM

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Como exercer a veterinária nos Estados Unidos?

Dúvida muito frequente em todos os estudantes e médicos veterinários é: como posso exercer a profissão nos Estados Unidos? Assim como no Brasil, para um estudante com diploma estrangeiro atuar é necessário fazer uma prova de certificação, que vou explicar neste artigo. Todas as informações contidas aqui eu retirei do site da American Veterinary Medical Association (AVMA), nesse link. Read more

Apps que todo veterinário precisa conhecer

Eu sempre fui viciado em tecnologia e sempre me considerei um heavy user dos meus gadgets, procurando extrair ao máximo suas capacidades.

Quando os smartphones começaram a virar moda, fiz um artigo no blog antigo sobre os principais apps para médicos veterinários. Porém, lá eu falei apenas sobre os apps específicos da vet, ao invés de compartilhar apps que realmente pudessem nos ajudar no dia-a-dia, por isso resolvi escrever este artigo aqui mostrando os aplicativos que eu utilizo na minha rotina e que sempre me ajudaram muito, principalmente a me organizar, e espero que ajudem a vocês também!

Obs: calma que depois irei fazer um post só com apps veterinários específicos, como o VetSmart!

A agenda da TAC é destinada ao nosso grupo de pesquisa. Uma vez postado algum compromisso nela, sincroniza automaticamente com todos os outros celulares

1. Google Calendar

Pode parecer meio besteira, mas poucas pessoas sabem o quão poderoso é esse aplicativo. Embora super simples, ele nos ajuda a organizar a nossa agenda, com cores, lembretes e alarmes para os nossos compromissos importantes. Uma de suas vantagens é estar na Gsuite e poder ser acessado diretamente do computador: você pode deixar sua secretária fazer sua agenda e ela sincronizar diretamente no seu smartphone, por exemplo.

Outra funcionalidade super legal são as agendas em grupos: você pode criar uma agenda exclusiva para os clínicos do seu hospital, por exemplo, e todas elas sincronizarão automaticamente quando você adicionar um novo compromisso. Aqui na faculdade nós temos uma para o nosso grupo de pesquisa, e tem nos ajudado bastante a organizar o nosso fluxo de trabalho!

2. Trello e Google Keep

Estes dois aplicativos são destinados à organização de tarefas. O Google Keep é mais simples e funciona como se fossem post its, você pode mudar a cor, criar tags, inserir imagens, criar listas e até convidar pessoas para editar as suas notas. É excelente para anotações e lembretes rápidos.

Já o Trello é uma poderosa ferramenta de organização criativa e, até mesmo, empresarial. Super intuitivo, nele nós criamos cards para trabalhos em equipe e podemos adicionar inúmeras funções, como desde listas a fotos, tudo integrado em um sistema bastante intuitivo. Ele poderá ajudar sua equipe a definir prazos e metas para realização de trabalhos, além de colocar todo mundo “falando a mesma língua”. Se você trabalha na área de administração, é praticamente um must have!

O Trello permite a colaboração de várias pessoas no mesmo projeto – para trabalhos em equipe ele é incrível!

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Medicina veterinária: profissão “prostituída” ou profissionais pouco qualificados?

Não é novidade para os estudantes e para os médicos veterinários  que a nossa profissão está muito saturada, alguns diriam até mesmo prostituída, principalmente na área de clínica de animais de companhia. Nós já abordamos a situação neste artigo sobre o mercado de trabalho. Também já expressei minha opinião sobre a quantidade exorbitante de cursos de medicina veterinária no país, muitos de qualidade duvidosa (clique aqui para ler). Porém, acabaram de nos questionar: vocês falam muito sobre a degradação da profissão, mas qual solução vocês propõem? A verdade, amigos, é que não existe solução fácil, tampouco de curto ou médio prazo. Apenas resolvi escrever este artigo para reflexão e para que possamos abrir um canal de discussão saudável nos comentários.

A primeira questão que eu reitero é a enxurrada de novos médicos veterinários despejados no mercado de trabalho todos os anos. Não quero entrar no mérito da maior acessibilidade ao ensino superior que o país teve nas últimas décadas, o que é ótimo, mas é evidente que mais de 250 faculdades, formando milhares de profissionais, não contribuiria para melhorar a situação da nossa profissão. E quando eu me refiro à nossa profissão, me refiro principalmente à área de pequenos, que recebe cerca de 60% a 70% destes profissionais. No final das contas, a verdade é uma só: o MEC só quer saber de números, e está pouco se importando com a qualidade do ensino no país.

A partir do momento que nós temos milhares de novos profissionais no mercado, muitos sem formação adequada, estes precisam trabalhar – principalmente aqueles que financiaram parte de sua faculdade e precisam pagar este financiamento, que pode chegar na casa dos 6 dígitos. Aí a bola de neve começa e vários necessitam entrar na corrida dos ratos pela sobrevivência, brigando com colegas por trabalho e, principalmente, por preço. Quem nunca viu um anúncio de emprego para médico veterinário pagando só comissão? Aqui em Londrina mesmo, a média de plantão é cerca de R$150 a R$200, por 12 horas de trabalho! Contei isso para um amigo que faz bicos de garçom e ele riu da minha cara, dizendo que faz isso em uma noite, em 6 horas trabalhadas. O problema não é nem o valor pago, mas é gente se conformando e dizendo “mas tá pagando muito bem, aqui eu trabalho por X…”. Uma coisa eu digo: eu posso até trabalhar por esse salário para sobreviver, mas jamais me conformarei e me contentarei com isso.

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O mercado de trabalho na medicina veterinária

De todas as dúvidas que os estudantes de têm, essa é a mais frequente: como está o mercado de trabalho na medicina veterinária? Mas, antes de respondermos estas perguntas, temos que ter em mente alguns pontos muito importantes:

  1. A qual a área que você está se referindo? A nossa profissão é gigantesca, e cada área possui diferentes aspectos em relação à concorrência e remuneração, por isso é complicado compará-las entre si.
  2. Onde você está? Essa pergunta é fundamental, visto que as áreas da vet têm desenvolvimentos diferentes dependendo da região do nosso país.

De qualquer forma, tentei realizar um resumo abaixo sobre as principais áreas da veterinária. Lembrando que esse é o meu ponto de vista, como clínico de pequenos animais. Portanto, se você não concordar, não se exalte, vamos conversar nos comentários! 🙂 Se ainda restar dúvidas, o mais indicado seria você conversar com um profissional atuante na área, afinal, nada melhor do que conversar com os mestres em suas próprias especialidades!

Estágio remunerado durante a faculdade

Em Curitiba, onde fiz o colegial, era relativamente muito fácil achar estágios remunerados, principalmente em universidades e órgãos públicos. Eu mesmo, fiz estágio na gráfica da UTFPR e no Tribunal de Justiça em 2008, na qual ganhava R$ 415,00, salário maior do que a bolsa de iniciação científica do CNPq (R$360,00). Isso na época que não vigorava a lei do estágio. Há alguns meses conversei com alguns estagiários de lá, e eles me informaram que estão tirando em média 800 reais por mês (cara, isso para ensino médio!).
Tomei um baque tremendo quando entrei na veterinária e descobri que nenhum estágio é remunerado, salvo raras exceções. A verdade é que veterinários autônomos ou donos de clínica não podem deixar estagiários realizarem procedimentos invasivos. Isso faz com que seja o próprio veterinário que realiza a maior parte do trabalho que exige conhecimento específico, fazendo com que o estágio seja meramente observatório. Um próprio veterinário me disse uma vez “Para que vou pagar um estagiário? Para ele ficar me olhando fazer as coisas?”.
As alternativas que muitos acadêmicos encontram são: 1) trabalhar fora em um lugar x, como garçom, por exemplo; 2) Conseguir uma bolsa de iniciação científica, projeto de extensão ou de ensino; 3) Criar um blog.

Clínica de pequenos animais

Esta, com certeza absoluta, é a área mais saturada da vet. Também, pudera, com mais de 200 faculdades país a fora, é de se esperar que não haja emprego para todo mundo. Se cada faculdade formar 40 alunos por ano (o que é muito baixo), em um ano temos 8  mil novos veterinários no mercado. Em dois anos, ultrapassariam o número de veterinários presentes hoje no estado do Paraná! Eu sei que essa conta é utópica, mas já mostra um pouco da realidade da profissão, ainda mais porque 70% dos alunos querem clínica de pequenos animais.

As grandes cidades estão muito saturadas de veterinários de animais de companhia. Muito mesmo. Na realidade o difícil não é nem arranjar emprego, mas sim arranjar um emprego decente. A possibilidade que há para quem está se formando agora é a constante atualização. Eu mesmo, não me imaginaria saindo da faculdade sem pelo menos ter feito residência ou até mesmo um mestrado. Acredito que aí seja o ponto forte, já que o mercado não aguenta mais clínicos gerais, mas está clamando por veterinários especialistas.
Muitos veterinários especialistas autônomos estão obtendo sucesso considerável com seu trabalho, percorrendo diferentes clínicas pelas cidades. O único revés é que se tornar especialista custa dinheiro (muito dinheiro), seja com equipamentos ou cursos de pós-graduação.
Outra coisa que vários colegas reclamam muito é a desvalorização do serviço pelos próprios veterinários, vulgarmente falando a “prostituição” da profissão. É de se esperar, visto que muitos vets tentam sobreviver cobrando o mínimo possível, o que acaba se tornando um mecanismo de feedback positivo: quanto mais se “prostitui”, mas prostituída a profissão será. Essa é uma realidade triste, mas que pode ser revertida com a união efetiva da classe aliada à uma maior participação dos CRMVs e sindicatos.

Minha maior dica para quem se formar e quiser trabalhar como clínico é fazer residência. Aliás, minha maior dica para todo mundo é: faça residência. Assim você terá treinamento prático supervisionado e poderá entrar no mercado de trabalho realmente apto para exercer a profissão. Depois que você finalizar sua residência, aí sim procure um curso de especialização propriamente dito. Read more

Síndrome de Burnout na veterinária (ou como eu quase colapsei)

Quando eu estava no colégio, sempre fui um dos melhores alunos da sala. Nunca tive dificuldades nas provas ou mesmo em passar de ano, bastava ler a matéria uma ou duas vezes que eu ia super bem. Mesma coisa durante o vestibular. Na faculdade eu já não era o melhor aluno da sala, mas ainda assim conseguia me destacar pelo número de projetos e estágios que realizava e era extremamente motivado com tudo isso. Porém, na residência e depois de formado, tudo começou a mudar. 

Após ter me formado e passar na residência, percebi que a vida de apenas “estudar para as provas” havia realmente ficado para trás. Aqui era muito diferente e o nível de cobrança aumentado exponencialmente. Enquanto estudante eu não tinha muitas dificuldades em me sobressair, na residência eu tinha que dar o meu máximo para conseguir competir com meus colegas – e nem sempre eu conseguia. E, veja bem, quando eu digo competição é no bom sentido da coisa, afinal, meus colegas eram médicos veterinários excepcionais e também haviam passado em um dos programas de residência mais concorridos do país. Read more

Quando você lembra que nasceu para ser veterinário

As vezes a gente fica desmotivado com todas as dificuldades da profissão. Principalmente depois de formado, quando você tem que estudar, trabalhar, se manter e ser um bom profissional, com baixa remuneração e reconhecimento. Porém, mesmo com todos esses desafios, existem alguns momentos que mexem com a gente. Alguns momentos na qual sentimos que realmente nascemos para sermos médicos veterinários.

Um deles aconteceu comigo quando ainda estava na residência. Embora eu tenha feito na área de reprodução, lá na UEL os R1 rodam por todas as áreas de animais de companhia e naquela semana eu estava atendendo no pronto socorro. Fomos chamados para atender um filhote de uns 6 meses que havia sido atropelado, e estava com fratura completa de rádio e ulna direitos. Read more

Faculdade Pública Versus Particular

De todas as perguntas que me fazem via e-mail, twitter ou facebook, esta com certeza é a mais frequente dentre os vestibulandos não só de veterinária, mas de todos os outros cursos que seguem o blog. Será que a escolha entre uma faculdade pública ou particular poderá realmente influenciar na carreira profissional? Visando esclarecer e desmistificar um pouco mais esta questão, resolvi elaborar um pequeno texto relacionado ao tema, tentando me manter imparcial em todos os aspectos. Espero que possa ser útil a todos os vestibulandos que ainda estão em dúvida sobre qual faculdade escolher.

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5 dicas para vestibulandos de Medicina Veterinária

[vc_row][vc_column][vc_column_text css_animation=”top-to-bottom”]Todo vestibulando tem dúvidas, muuuuitas dúvidas. Se não parar pelo menos uma vez e perguntar pra ele mesmo o que ele tá fazendo na esfera terrestre, é porque ainda não é realmente um vestibulando. E visando o público high school do Vet da Deprê, resolvi fazer esta postagem com dicas exclusivas para você que pretende ser um calouro de Medicina Veterinária!

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Lugares para estudar Medicina Veterinária fora do Brasil

[vc_row][vc_column][vc_column_text]Como todos sabemos, em todas as áreas o mercado de trabalho exige cada vez mais qualificação dos profissionais. E como na Medicina Veterinária nada é fácil, nesse quesito também não seria diferente. As pós-graduações têm sido cada vez mais buscadas por nossos colegas. Existem excelentes opções no exterior, e pra você que tem interesse em buscar seu diferencial fora do país, preparamos uma lista com 6 instituições bem legais, que podem ser ótimas opções, de acordo com seu interesse. Read more

O primeiro diagnóstico a gente nunca esquece!

Fazia muito tempo que eu queria compartilhar com vocês uma coisa que a gente nunca esquece: nosso primeiro diagnóstico. É um sentimento realmente excitante e, quando você consegue chegar lá, por mais simples que seja, aí sim você acha que nasceu pra isso, nasceu pra ser médico veterinário!

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