Como conseguir um estágio na medicina veterinária?

[vc_row][vc_column][vc_video link=”https://www.youtube.com/watch?v=4YiCPdXXZf8″][vc_empty_space][vc_column_text]Essa é uma dúvida muito comum dos estudantes de veterinária e, especialmente, dos calouros.

“Onde eu posso conseguir um estágio na veterinária?”

Conseguir estágios não é uma tarefa fácil, mas acho que nada na veterinária acaba sendo, não é mesmo? Por isso resolvi separar algumas dicas para quem não quer perder tempo e melhorar o seu currículo e a sua experiência prática:

  1. Procurar empresas de banco de currículo/cadastro de estagiários: algumas empresas funcionam como agregadoras de currículos e estagiários. Isso facilita a vida das instituições que precisam de um estagiário (sejam elas clínicas ou hospitais), pois não precisam fazer o convênio com diversas faculdades, apenas com essa instituição (e aí a instituição faz o convênio com a faculdade). No Paraná eu sei que existe o CIEE – Centro de Integração Empresa-Escola. Para alguém fazer estágio na Clinivet, por exemplo, é necessário que o estudante faça o cadastro no CIEE. Estes centros integradores também sempre têm vagas em aberto, para diversas áreas, basta ficar de olho.
  2. Ficar de olho na Pró-Reitoria da sua universidade: as empresas sempre enviam vagas de estágio para as universidades que têm parceria. O que acontece é que os alunos não costumam ir muito atrás. Na UEL, por exemplo, a universidade divulga dezenas de vagas de estágio toda a semana para diversos cursos. Infelizmente as vagas para a veterinária são escassas, mas é uma possibilidade.
  3. Entrar em contato diretamente com as clínicas e hospitais: dessa forma pode ser um pouco mais trabalhoso, mas acredito que seja a que te dará melhores resultados. Você pode entrar em contato direto com as clínicas por e-mail, telefone ou pessoalmente e se colocar à disposição para realização de estágios. Caso você tenha disponibilidade, ir até a clínica e se apresentar pessoalmente ao médico veterinário chefe pode passar muito mais credibilidade e te deixar um passo mais próximo daquele estágio dos sonhos.
  4. Na própria universidade: procure saber se a sua própria faculdade oferece estágios. É realmente muito difícil conseguir estágios externos, por isso, na minha concepção, é obrigação da universidade fornecer condições para que seus estudantes tenham essa experiência prática na área de clínicas e laboratórios, com infraestrutura, casuística de pacientes e preceptores especializados. Se a sua faculdade não te oferecer oportunidades de estágio, pule para outra que te ofereça!
  5. Falem com seus professores. Conversar com um professor da área que você goste pode ser essencial para que você consiga um estágio dentro da sua faculdade ou em algum lugar fora dela. Aqui é onde o QI (quem indica) entra em ação e se você for um bom estudante poderá conseguir ótimas recomendações para iniciar a sua carreira profissional. Isso vale também para professores de outras universidades: não tenha vergonha de se apresentar para profissionais em palestras e congressos. Networking é tudo!

Por enquanto é isso. Espero que tenham curtido as dicas! Se você tiver mais alguma, não hesite em compartilhar com a gente nos comentários :).

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Diferença entre Especialização x Residência x Mestrado

Quando nos formamos ficamos meio perdidos em relação à nossa qualificação profissional. Isso porque o mercado nos enche de opções de pós-graduações e não é fácil escolher a que se encaixa melhor para nós. Por isso, resolvi fazer esse post com o intuito de elucidar a diferença entre as principais pós disponíveis no Brasil: especialização, residência e mestrado.

Antes de mais nada temos que saber a diferença entre as pós-graduações lato sensu e stricto sensu. No latim stricto sensu significa “sentido específico” enquanto lato sensu significa “sentido amplo”. Nas pós-graduações elas se divergem no quesito relacionado principalmente à pesquisa: enquanto a stricto sensu se dedica à formação de pesquisadores em mestrados e doutorados a lato sensu é voltada à formação de profissionais especializados por meio de especializações.

Nas especializações temos principalmente três modalidades diferentes: as especializações per se, as residências médicas e os MBAs. Nos Estados Unidos o MBA significa Master of Business Administration, sendo considerado realmente um mestrado em negócios. Porém, no Brasil não há regulamentação para essa modalidade, fazendo com que ela se encaixe como uma simples especialização com carga horária mínima de 350 horas. As especializações têm o intuito de aprofundar o conhecimento em um determinado tema durante um ou dois anos, também com carga horária mínima de 350 horas – embora alguns cursos possam chegar até 600 horas. É importante frisar que ao realizar uma especialização você não obtém o título de especialista, para isso é necessário uma prova à parte realizada pelo colégio brasileiro daquela especialidade. Por último estão as residências médicas, que também são especializações, mas com treinamento prático supervisionado. Nesta modalidade a carga horária chega a 5700 horas, realizadas em dois anos. Para vocês terem uma ideia, o curso inteiro de medicina veterinária possui 4700 horas, com a duração de cinco anos!

Já as stricto sensu são realmente voltadas à pesquisa em universidades e formação de cientistas, com mestrados e doutorados. Possuem uma carga horária muito mais ampla, geralmente com dedicação exclusiva, com dois anos anos para o mestrado e até quatro anos para o doutorado. No Brasil existe a modalidade de mestrado e doutorado profissional, voltados para a indústria e atuação no mercado, porém ainda é pouco difundida. Read more

INTERCÂMBIO NA VETERINÁRIA: tudo o que você precisa saber!

Muita, mas muita gente me pergunta como é fazer intercâmbio na veterinária fora do país, quais são as possibilidades, onde fazer… Porém, eu malemá fui para o Paraguai, haha! Por isso, resolvi convidar o Rafael Bernardes, aluno de medicina veterinária aqui da UEL, para conversar um pouquinho com vocês. O Rafa fez graduação sanduíche pelo programa Brafagri, ficou um ano estudando na França, em Toulouse e tem muita experiência para compartilhar!

Espero que vocês gostem do vídeo. Ele ficou beeem grande, mas como era muita coisa, achei melhor não dividir o vídeo e nem tirar nada, para ajudar quem realmente está interessado em ir para fora. Nele a gente conversa sobre tudo: quais os programas disponíveis, quais documentos precisam, quanto é a bolsa e como é viver lá fora.

Se vocês tiverem ainda mais dúvidas, deixem nos comentários que a gente pode gravar outro vídeo, inclusive com a presença de alunos que foram para outros países! 🙂

Brafagri:

Campus France:

O que os veterinários sabem que os médicos não sabem

Na última semana eu tive a oportunidade de participar de um congresso muito interessante aqui em Londrina, o COPESAH, sobre pesquisa em saúde animal e humana. Um dos enfoques desse evento foi “One world, one health”, frisando a importância de tratarmos a saúde pública como um todo e com equipes multidisciplinares, desde médicos, psicólogos, cirurgiões dentistas, médicos veterinários, etc.

E nisso, eu lembrei de duas palestras interessantíssimas ministradas no TED. Uma da médica cardiologista Bárbara Natterson-Horowitz, que foi convidada para realizar um ecocardiograma em uma chipanzé e que, depois disso, teve sua forma de enxergar a medicina totalmente alterada pela veterinária. A outra é da veterinária Molly Dominguez, que fez uma rápida introdução sobre a importância da veterinária na saúde pública. Esses dois vídeos são interessantíssimos e valem a pena serem vistos por todos os médicos e médicos veterinários!

Para ativar as legendas desse vídeo, é só clicar no quadradinho branco, ao lado da engrenagem que fica abaixo da linha do play.

Interessantíssimo, não é gente?

Para que gostou, a Dra. Bárbara também tem outro vídeo no TEDx, em que ela faz uma abordagem levemente diferente. Esse eu ainda não consegui legendar, mas é bem fácil de entender.