O que você já fez pela sua universidade?

[vc_row][vc_column][vc_column_text]Vi esse texto na página do Igor Suguiura e na hora quis compartilhar aqui com vocês, com autorização dele, é claro. Achei muito válido! :)[/vc_column_text][vc_empty_space height=”20px”][vc_separator][vc_empty_space height=”20px”][vc_column_text]

Gente, uma pergunta pra vocês hoje: O que você já fez pela sua universidade? Hoje estava vindo da UEL bem no meio daquele rebuliço sobre a paralização (com o celular na mão né porque a gente é viciado) e via vários comentários exaltados de alunos bradando aos quatro ventos sobre a ineficiência e falta de apoio do governo para com as universidades. Concordo em gênero, número e grau.

É sabido dos problemas políticos envolvendo a educação superior no Brasil, mas eu te pergunto: o que você já fez pela sua universidade? Isso estava na minha cabeça. O Brasil é um dos poucos países que oferecem um ensino superior totalmente gratuito (pfvr sem aquela lenga lenga de impostos e blá blá) de boa qualidade, mas ao contrário de outros lugares onde o ensino superior é basicamente todo pago, e muito caro, parece que os alunos brasileiros estão muito à vontade em apenas receber e em nada oferecer. Read more

O que os veterinários sabem que os médicos não sabem

Na última semana eu tive a oportunidade de participar de um congresso muito interessante aqui em Londrina, o COPESAH, sobre pesquisa em saúde animal e humana. Um dos enfoques desse evento foi “One world, one health”, frisando a importância de tratarmos a saúde pública como um todo e com equipes multidisciplinares, desde médicos, psicólogos, cirurgiões dentistas, médicos veterinários, etc.

E nisso, eu lembrei de duas palestras interessantíssimas ministradas no TED. Uma da médica cardiologista Bárbara Natterson-Horowitz, que foi convidada para realizar um ecocardiograma em uma chipanzé e que, depois disso, teve sua forma de enxergar a medicina totalmente alterada pela veterinária. A outra é da veterinária Molly Dominguez, que fez uma rápida introdução sobre a importância da veterinária na saúde pública. Esses dois vídeos são interessantíssimos e valem a pena serem vistos por todos os médicos e médicos veterinários!

Para ativar as legendas desse vídeo, é só clicar no quadradinho branco, ao lado da engrenagem que fica abaixo da linha do play.

Interessantíssimo, não é gente?

Para que gostou, a Dra. Bárbara também tem outro vídeo no TEDx, em que ela faz uma abordagem levemente diferente. Esse eu ainda não consegui legendar, mas é bem fácil de entender.

Tenho o coração mole e quero fazer veterinária, e agora?

Já passei por momentos muito difíceis durante todo meu trajeto pela graduação e pela vida de médico veterinário. Momentos de indignação, quando animais atropelados eram levados ao hospital sem o motorista sequer ter parado para socorrer, ou quando aquele meu paciente era vítima clara de maus tratos. Momentos de tristeza, quando eu não consegui salvar a vida daquele paciente crítico, mas que ainda abanava o rabo. Ou ainda daquele paciente que lutou até o fim contra o câncer, mas que infelizmente não resistiu.

A vida do médico veterinário é marcada por diversos momentos como estes em que, muitas vezes, estamos de mãos atadas e o nosso coração fica apertado, pedindo por socorro. E uma dúvida muito frequente, principalmente de pessoas que estão pensando em prestar vestibular para a veterinária é:

– Sou muito sensível e tenho o coração mole, será que vou aguentar ver os bichinhos sofrendo… será que vou conseguir ser veterinária?

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Livros de veterinária que todo estudante deveria conhecer #2

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Dando continuidade à postagem Livros de Medicina Veterinária que todo estudante deve conhecer, passamos agora para os livros do segundo ano letivo de um acadêmico de vet.

A grade curricular das universidades brasileiras muda bastante, mas é fato que o segundo ano é uma época de transição. Deixamos para trás aquele estudo básico de célula por célula e passamos a encarar o corpo animal como um todo. Embora o estudante só veja as doenças propriamente ditas no terceiro ano, é no segundo que temos os primeiros contatos com os agentes etiológicos pelas matérias de microbiologia e parasitologia, além da introdução dos conteúdos zootécnicos com melhoramento genético, da forragicultura, da nutrição e da alimentação animal. A farmacologia entra como uma continuação da fisiologia, e passamos a ter matérias essenciais para a vida profissional de um agente sanitário, como é o caso da epidemiologia.

Como dever de todo bom estudante (ou não), segue abaixo alguns livros essenciais para o estudo das matérias acima citadas e que, de certa forma, me ajudaram bastante em minha vida acadêmica.

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