Queimadas no Pantanal: como você pode ajudar

[vc_row][vc_column][vc_column_text]O Pantanal está sofrendo com a maior seca dos últimos 47 anos. O material orgânico seco acaba virando um prato cheio para incêndios, tanto os naturais quanto os criminosos, e mais de 2,3 milhões de hectares (15% do bioma) já foram queimados. Por isso, resolvi disponibilizar este espaço para que ONGs que estão atuando na linha de frente possam divulgar o seu trabalho e receber ajuda.

Se souberem de outras ONGs ou institutos que não estão listados aqui, é só me avisar nos comentários que eu faço a atualização. Confira a lista abaixo:


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SOS Pantanal

O SOS Pantanal é um instituto sem fins lucrativos que trabalah em defesa do bioma Pantanal e na divulgação da natureza e cultura pantaneira.
Instagram: @sospantanal
Link para doação: linktr.ee/SOSPantanal


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Ampara Silvestre

ONG que faz o resgate e defesa dos animais silvestres da região pantaneira
Instagram: @amparasilvestre
Link para doação: voa.me/vaquinha-pantanal


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NEX No Extinction

ONG de proteção às onças pintadas
Instagram: @nex_noextinction
Link para doação: vaka.me/1320560


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A ivermectina pode matar o novo Coronavírus?

Olá pessoal, esse texto simples é uma sugestão para compreensão do estudo recente sobre o uso da Ivermectina como inibidor do SARS-Cov-2 (Coronavírus). Você pode acessar o artigo original “The FDA-approved Drug Ivermectin inhibits the replication of SARS-CoV-2 in vitro” clicando aqui.

É importante entender que se trata de um estudo in vitro, ou seja, os estudos in vitro são feitos de forma controlada fora do organismo de um ser vivo. As vantagens incluem a biossegurança em laboratório, a uniformidade dos resultados observados e, em alguns casos, a rapidez em se obter os resultados. Já a principal desvantagem é que alguns estudos podem ter uma certa desconformidade com o que ocorre dentro de um sistema vivo onde há reações e interações constantes entre todas as moléculas presentes neste sistema. No caso deste estudo, os autores avaliaram os efeitos da ivermectina sobre cultura de células – VeroHSLAM (1) que, mesmo não sendo de origem humana, representa uma cultura de células frequentemente utilizada em estudos sobre diferentes vírus (2). Os autores observaram que o tratamento com ivermectina após 24 h resultou em uma perda efetiva do material viral sobrenadante comparado com o controle (DMSO ou dimetilsulfóxido – composto muito utilizado como solvente), e em 48h houve perda de praticamente todo o material viral, além de que não observaram toxicidade causada pelo composto. Ou seja, a ivermectina não provocou efeitos nocivos às células veroHSLAM.

A ivermectina utilizada nestes estudos é o composto purificado como padrão de análise (notem que utilizaram 5 micromolar) e aparentemente foi dissolvida em DMSO, pois este foi utilizado como controle. Não é simplesmente a Ivermectina da farmácia, o Ivomec, ou qualquer outro nome comercial cujo princípio ativo seja a Ivermectina. Vetcolegas por favor gravem isso, isso é o mais importante neste texto! Vamos fazer a nossa parte, não sejamos negligentes em divulgar que um medicamento é simplesmente eficaz causando histeria na população e esgotamento do produto no mercado.

Esses pontos são essenciais pois a falta de informação detalhada pode gerar a falsa conclusão de que existe uma droga prontamente disponível para ser utilizado no tratamento da CoVID-19. É importante ressaltar que a fabricação e liberação de medicamentos humanos e veterinários requer pesquisas e estudos de eficácia e segurança clínica. A ivermectina já detém tais estudos, pois é um medicamento com segurança clínica para uso em humanos e animais atestada pela FDA/USA – Food and Drug Administration (3), no entanto, a eficácia contra o SARS-Cov-2 precisa ser melhor investigada, como os próprios autores sugerem na conclusão do artigo.

É preciso ter senso crítico quando lemos artigos científicos, mas também é preciso enaltecer as pesquisas, em especial esta que traz uma abordagem a respeito de uma droga usualmente antiparasitária e que já demonstrou eficácia in vitro contra vírus da Dengue, HIV, Zika, doença de Newcastle entre outros agentes virais (4). Os resultados apresentados por Caly et al. (2020) reforçam o potencial terapêutico da ivermectina, favorável a maiores investigações.

Agora quero contar a história da descoberta da ivermectina, que eu particularmente amo! A ivermectina é um composto da classe das lactonas macrocíclicas e foi descoberta na década de 60 por um grupo japonês liderado por Satoshi Omura, que pesquisava cepas de microrganismos do gênero Streptomyces presentes no solo e conhecidas por produzir compostos com atividade antimicrobiana. Omura isolou e cultivou estas cepas em laboratório e selecionou pelo potencial terapêutico.  Em pesquisas com algumas destas cepas, o pesquisador americano William Campbell verificou a eficácia contra parasitas e a ivermectina se tornou o principal composto utilizado contra oncocercose (cegueira dos rios) e filariose (elefantíase). O impacto desta pesquisa é notável principalmente nos países mais pobres onde a dificuldade de prevenir e tratar doenças parasitarias produz resultados dramáticos. Os principais envolvidos nesta pesquisa: Omura e Campbell receberam o prêmio Nobel em 2015 (5).

Finalizando essa análise simplista, quero destacar a importância da ciência. A história da ivermectina ilustra bem como a ciência é importante para todos.

Pesquisadores que trabalharam em 1960 e cujas pesquisas impactaram a vida de muitas pessoas nos anos subsequentes, podem continuar impactando significativamente em 2020.

A ciência funciona como peças de lego, uma rede de pessoas que disponibiliza seus recursos intelectuais e sua força de trabalho para construção de uma peça. Oferecemos nosso tempo e a nossa vida em prol de algo em que acreditamos, pois um dia essa peça será importante na construção de algo grandioso.

Sigamos esperançosos de que a ciência nos trará bons resultados em breve, como um protocolo de tratamento e uma vacina.

Me coloco a disposição para discussão, sugestões e outros assuntos relacionados a este e outros artigos.

 

Poliana Araujo Pacheco

Médica Veterinária Msc.

Aluna de Doutorado da Universidade de São Paulo – Centro de Energia Nuclear na Agricultura – Piracicaba/SP.

Bolsista FAPESP/ Projeto: Incremento da atividade anti-helmíntica da ivermectina pela ação sinérgica de compostos fitoquímicos em Haemonchus contortus

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Como conseguir um estágio na medicina veterinária?

[vc_row][vc_column][vc_video link=”https://www.youtube.com/watch?v=4YiCPdXXZf8″][vc_empty_space][vc_column_text]Essa é uma dúvida muito comum dos estudantes de veterinária e, especialmente, dos calouros.

“Onde eu posso conseguir um estágio na veterinária?”

Conseguir estágios não é uma tarefa fácil, mas acho que nada na veterinária acaba sendo, não é mesmo? Por isso resolvi separar algumas dicas para quem não quer perder tempo e melhorar o seu currículo e a sua experiência prática:

  1. Procurar empresas de banco de currículo/cadastro de estagiários: algumas empresas funcionam como agregadoras de currículos e estagiários. Isso facilita a vida das instituições que precisam de um estagiário (sejam elas clínicas ou hospitais), pois não precisam fazer o convênio com diversas faculdades, apenas com essa instituição (e aí a instituição faz o convênio com a faculdade). No Paraná eu sei que existe o CIEE – Centro de Integração Empresa-Escola. Para alguém fazer estágio na Clinivet, por exemplo, é necessário que o estudante faça o cadastro no CIEE. Estes centros integradores também sempre têm vagas em aberto, para diversas áreas, basta ficar de olho.
  2. Ficar de olho na Pró-Reitoria da sua universidade: as empresas sempre enviam vagas de estágio para as universidades que têm parceria. O que acontece é que os alunos não costumam ir muito atrás. Na UEL, por exemplo, a universidade divulga dezenas de vagas de estágio toda a semana para diversos cursos. Infelizmente as vagas para a veterinária são escassas, mas é uma possibilidade.
  3. Entrar em contato diretamente com as clínicas e hospitais: dessa forma pode ser um pouco mais trabalhoso, mas acredito que seja a que te dará melhores resultados. Você pode entrar em contato direto com as clínicas por e-mail, telefone ou pessoalmente e se colocar à disposição para realização de estágios. Caso você tenha disponibilidade, ir até a clínica e se apresentar pessoalmente ao médico veterinário chefe pode passar muito mais credibilidade e te deixar um passo mais próximo daquele estágio dos sonhos.
  4. Na própria universidade: procure saber se a sua própria faculdade oferece estágios. É realmente muito difícil conseguir estágios externos, por isso, na minha concepção, é obrigação da universidade fornecer condições para que seus estudantes tenham essa experiência prática na área de clínicas e laboratórios, com infraestrutura, casuística de pacientes e preceptores especializados. Se a sua faculdade não te oferecer oportunidades de estágio, pule para outra que te ofereça!
  5. Falem com seus professores. Conversar com um professor da área que você goste pode ser essencial para que você consiga um estágio dentro da sua faculdade ou em algum lugar fora dela. Aqui é onde o QI (quem indica) entra em ação e se você for um bom estudante poderá conseguir ótimas recomendações para iniciar a sua carreira profissional. Isso vale também para professores de outras universidades: não tenha vergonha de se apresentar para profissionais em palestras e congressos. Networking é tudo!

Por enquanto é isso. Espero que tenham curtido as dicas! Se você tiver mais alguma, não hesite em compartilhar com a gente nos comentários :).

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Tratamento de canal em TIGRE! Wild Vets Brasil

[vc_row][vc_column][vc_column_text]Aposto que você sempre ficou babando nos programas de televisão gringos do Discovery Channel e do Animal Planet, que passavam veterinários de grandes, pequenos e selvagens por aí, mostrando a sua rotina, procedimentos e tudo o que tem direito.

Agora, sabia que existe um canal brasileiro que mostrará tudo isso?

Idealizado pelos médicos veterinários Roberto Fecchio e Rodrigo Rabello, dois Ases da medicina de selvagens no Brasil, o canal Wild Vets Brasil já começou bombando no youtube, com mais de 20 mil inscritos em poucas semanas! Corre lá para ver o primeiro episódio, mostrando um tratamento de canal em um tigre e aproveita para se inscrever e não perder mais nenhum episódio!

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