[vc_row][vc_column][vc_column_text]Embora a resposta seja bastante simples, muita gente ainda tem dúvida sobre a diferença destes dois tipos de pós-graduação: a residência e o mestrado. A verdade é que ambos estão ficando cada vez mais comuns em nossa profissão e, para que o profissional se destaque, estes cursos já estão se tornando obrigatórios. Bom, vamos lá!
Antes de mais nada eu preciso explicar sobre a diferença entre pós-graduação lato sensu e strictu sensu. Strictu sensu são aquelas consideradas “estritas” e que valem como título, como o mestrado e doutorado e ao final do curso o aluno receberá um diploma. Já as lato sensu são especializações (incluindo MBA, com carga horária mínima de 360 horas) e, ao final do curso, o aluno receberá um certificado.
A residência é uma especialização que possui um tipo de modalidade específica. Na medicina veterinária quem fiscaliza e controla esta formação é o MEC, por meio da Comissão Nacional de Residência Multiprofissional em Saúde. Nós acabamos entrando na mesma regulamentação de cursos como odontologia, farmácia e enfermagem. A medicina é um caso a parte.
O mestrado é uma pós-graduação mais específica para pessoas que desejam seguir a carreira acadêmica, mesmo que atualmente existam muitos programas que ofereçam o mestrado profissional. Isso porque ao contrário da residência, que é muito prática, o mestrado é essencialmente teórico, visto que você terá que desenvolver um experimento e escrever uma dissertação defendendo sua hipótese perante uma banca de pesquisadores.
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Enquanto o mestrado é teórico, a essência da residência é basicamente prática: de treinar o profissional recém formado para o exercício da especialidade que ele escolheu (já fiz um vlog sobre isso, clique aqui para ver). Tanto que a carga horária de um residente é de 60 horas semanais, com no máximo 20% destas horas em atividades teóricas. Lembro que a carga horária total da minha residência foi algo em torno de 5.600 horas em dois anos. Para vocês terem uma noção, a graduação de veterinária tem 4.600.
Comparando as duas modalidades, a residência é para quem quer aprender a profissão botando a mão na massa, com orientação de professores e preceptores. Já o mestrado não, ele foca mais na teoria, na qual você vai estudar a coisinha específica da específica de determinado assunto, com o intuito de descobrir algo inédito para a ciência.
O que eu recomendaria para um recém formado? Sem sombra de dúvidas iniciar pela residência, se a sua área possuir, é claro. Mesmo que você queira a área acadêmica, entrar direto no mestrado pode não ser tão interessante, visto que a experiência que você adquire na residência é enorme, principalmente para quem seguir a área clínica. Eu acho que o mestrado exige uma certa maturidade e bagagem a mais para você realizar o seu experimento e a sua dissertação, que um recém formado nem sempre possui. Tenho alguns colegas que saíram da graduação direto para o mestrado e que, de certa forma, se arrependem por não terem mais experiência prática a campo. Agora, se você saiu da faculdade, foi direto para o mercado de trabalho e está pensando em fazer uma pós-graduação, aí sim talvez o mestrado possa ser mais vantajoso, visto que você já tem essa bagagem.
Porém, independente das vantagens e desvantagens de cada modalidade, a maior dica que eu dou é: procurem se especializar. O mercado está cada vez mais concorrido e é só você chutar uma moita que pula 4 especialistas, 2 mestres e um doutor. Quem ficar comendo mosca, vai acabar ficando pra trás! ;)[/vc_column_text][vc_empty_space][vc_video link=”https://www.youtube.com/watch?v=NqtVdSnYwsw”][/vc_column][/vc_row]