Por: Rafaela Drielli Bueno Bucieri
Camila nasceu e construiu sua vida aos poucos.
Cresceu, formou-se na faculdade, casou e teve filhos.
Espoleta uma yorkshire, nasceu em um criadouro, e recebeu esse nome pois era de uma doçura peculiar e animação incontrolável.
Camila entediada da vida monótona de casamento e filhos resolveu comprar um animal.
Espoleta ao ver pessoas logo se animou, e foi a escolhida pois era a mais animada da turma.
Espoleta cresceu, engordou, e logo ficou cada vez mais espoleta.
Camila trabalhou, criou os filhos, e percebeu que cuidar de Espoleta depois de crescida dava muito trabalho.
Espoleta era feliz e mansa com a família e as crianças.
Camila ficava irritada com as brincadeiras barulhentas e bagunceiras de Espoleta. Os anos se passaram e Espoleta não mudava, continuava uma serelepe.
Camila, muito centrada, um dia perdeu a calma, e Camila nasceu e construiu sua vida aos poucos.
Cresceu, formou-se na faculdade, casou e teve filhos.
Espoleta uma yorkishire, nasceu em um criadouro, e recebeu esse nome pois era de uma doçura peculiar e animação incontrolável.
Camila entediada da vida monótona de casamento e filhos resolveu comprar um animal.
Espoleta ao ver pessoas logo se animou, e foi a escolhida pois era a mais animada da turma.
Espoleta cresceu, engordou, e logo ficou cada vez mais espoleta.
Camila trabalhou, criou os filhos, e percebeu que cuidar de Espoleta depois de crescida dava muito trabalho.
Espoleta era feliz e mansa com a família e as crianças.
Camila ficava irritada com as brincadeiras barulhentas e bagunceiras de Espoleta. Os anos se passaram e Espoleta não mudava, continuava uma serelepe.
Camila, muito centrada, um dia perdeu a calma, e espanco Espoleta na frente da filha até a morte.
Agora eu me pergunto, onde começa o erro nessa hitória? A partir do momento que aquela mulher provavelmente comprou esse animal em um pet shop, Espoleta foi condenada a COISA.
Porque são coisas aquilo que podemos comprar e vender, e depois de fazer o uso que queremos, descartar. A postura está errada desde o principio, e sim eu sinto nas entranhas que o meu animal não é coisa, é vida! São vidas inocentes, que precisam de amor e cuidados. Não podemos mais coisificar os nossos animais de companhia!
Quando sentimos nas entranhas que algo está errado, quando dói, corrói, e nos trás um grande sentimento de indignação, simplesmente não pode estar certo, e passar batido. No caso da enfermeira que espancou até a morte um ser completamente inocente e indefeso em GO, eu digo que sinto em minhas entranhas o quanto isso é errado em vários níveis, e o quanto não deve passar despercebido pela justiça. Sim o povo está clamando por justiça, pois está doendo em cada um que viu aquelas imagens, saber que esse alguém está indo “dormir feliz, pois não dá em nada” (palavras da autora do crime).
Precisamos de leis mais duras quanto aos crimes de maus-tratos aos animais que, aliás, é amplamente cometido em nosso país. Porém a ética antropocêntrica na qual estamos inseridos limita seriamente uma relação harmoniosa entre nós e a vida animal. Agora no calor do momento, com tantos casos terríveis vindo á tona, como o do lobo que foi arrastado por um carro, ou do titã que foi enterrado vivo pelo seu responsável, devemos nos levantar, e dar voz aqueles que não podem falar, mas uivam por compaixão!
Vamos falar pelo Lobo, Titã, e Espoleta (como foi apelidada a pequena York). Devemos controlar nossa revolta e converte-la em resultados para que esses seres que dependem de nós possam ser ouvidos.
“Aprendi através da experiência amarga a suprema lição: controlar minha ira e torná-la como o calor que é convertido em energia. Nossa ira controlada pode ser convertida numa força capaz de mover o mundo.”.
Mahatma Gandhi