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O que mais conta no currículo para a prova de residência?

[vc_row][vc_column][vc_column_text]Essa é uma pergunta muito comum entre os estudantes ou médicos veterinários que estão pensando em prestar a prova de residência. Estágios? Publicações? Monitorias? A verdade é que isso varia muito de residência para residência e que, dependendo do programa, você pode ter um currículo invejável e não saber.

Geralmente as provas de residência são realizadas com duas ou três fases: a prova teórica, que funciona como primeira fase e peneira, na qual os alunos que não obtiverem uma nota mínima pré-determinada serão excluídos, assim como a prova do vestibular. Então, os candidatos que passarem são submetidos à entrevista e análise de currículo. Geralmente, estas três etapas possuem o mesmo peso.

Para a entrevista não há muito o que falar além daquelas dicas básicas de entrevista de emprego. Se você já estudou naquela instituição, os professores já te conhecem e irão perguntar sobre o que você espera com a residência e por que você não prestou em outro lugar. Se você nunca estudou ou fez estágio os professores irão querer conhecer mais sobre você e as perguntas podem incluir de tudo, desde quantos estágios fez até quem foram os seus professores (tinha um professor meu que sempre perguntava o signo da pessoa, é sério, haha).

Além da entrevista, o que conta muito é a análise de currículo. Geralmente tudo é contabilizado em pontos, por exemplo: estágios de 0 a 100 horas – 1 ponto. Algumas faculdades estipulam uma pontuação máxima para cada categoria, outras não. Outros fatores que também contam são monitorias, cursos realizados, cursos organizados, congressos e projetos de extensão. Porém, geralmente o que faz a diferença mesmo são iniciações científicas e publicações. Se você já tem publicações em anais de congresso, está no caminho certo. Se possui publicações em periódicos, está no caminho muito certo!

Na minha experiência, a grande maioria dos residentes de programas reconhecidos pelo MEC possui uma ou duas iniciações científicas, ou diversas monitorias e centenas de horas de estágio e de projetos de extensão.

Ao final, a pontuação é somada e a média é realizada entre as três fases do concurso, lembrando que a metodologia pode variar de programa para programa. É importante também frisar que não adianta você ter um currículo invejável, se for mal na prova e não passar para a entrevista. Também nem sempre adianta você ir super bem na prova, mas seu currículo não for páreo para seus colegas. Em todo caso, com muito foco, estudo e pró-atividade fazem a diferença! :)[/vc_column_text][vc_empty_space][/vc_column][/vc_row][vc_row bg_type=”bg_color” bg_color_value=”#fe854f” css=”.vc_custom_1489534486292{padding-top: 20px !important;padding-right: 20px !important;padding-bottom: 20px !important;padding-left: 20px !important;}”][vc_column width=”1/4″ css=”.vc_custom_1489534850765{padding-top: 20px !important;}”][vc_single_image image=”1046″ img_size=”full”][/vc_column][vc_column width=”3/4″][vc_column_text]

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Criou o Vet da Deprê em 2011, quando ainda estava na faculdade. Hoje é Mestrando em Ciência Animal pela Universidade Estadual de Londrina. Gosta muito de marketing digital, é cachorreiro nato e não dispensa um bom livro. Instagram: @lgcorsi

5 Comments

  1. No primeiro semestre peguei uma reprova em Bioestatística. Demorei para pegar o ritmo da faculdade, e me arrependo MUITO de não ter me esforçado o suficiente pra essa matéria. Fico desanimada pois ouço que minha residência já é um sonho distante. Já pensei até em abandonar o curso por isso, e olha que estudo em uma das melhores universidades do país. Isso procede? Tenho medo de fazer inscrições para programas como PET, monitorias etc pois é solicitado meu histórico escolar, e tenho vergonha dele. O que fazer? Isso já me tira o sono todas as noites, estou ficando louca.

  2. Olá Giovana,
    Em primeiro lugar: residência não é a sua única oportunidade de construir uma carreira bacana. Sim, é uma oportunidade única para se aprimorar, pois seu trabalho sera supervisionado por profissionais de muita experiência, o que te prepara pro mercado de trabalho.
    Mas está não é a sua única opção. Existem tantas outras! Não sei em qual semestre vc está, mas o melhor conselho aqui é: não deixe de fazer estágios. Faça o quanto puder seja no período de ferias ou não. Converse, tire suas dúvidas peça conselhos e uma hora vc encontra qual seu lugar dentro da veterinária, qual área vc quer seguir. Não tenha medo de julgarem suas notas, cada pessoa é de um jeito, o mais importante é vc mostrar quem vc é na prática. Com o tempo vc vai fazendo sua autoavaliação e reconhece seus pontos falhos, o que precisa melhorar, mas tb reconhece seus avanços. A gnt amadurece mt durante a graduação.
    Então se arrisque pq vale a pena.
    Não se menospreze e não se compare com os outros. Cada um tem seu ritmo.
    Faça a sua caminhada sempre se dedicando a esta profissão, aos animais e as pessoas, fazendo tudo com muita vontade! Estude! Vc vai ser recompensada em algum momento.
    Durante seu período de obrigatório é legal focar na área que vc tem interesse, mas não sei como funciona na sua faculdade.
    Fica em paz. As coisas se encaixam quando a gnt gosta do que faz e vê sentido no que está fazendo. As vezes demora pra isso acontecer, mas uma hora da certo!
    Boa sorte!

  3. Vocês saberiam me dizer se uma declaração dizendo que fiz um estágio contaria? Porque é a única coisa que o departamento da minha faculdade pode emitir.

  4. E eu que passei os 5 anos da faculdade sem fazer estágio? Acabei indo em clínicas tão ruins que me desanimaram, e eu fiquei sem fazer nada… eu só tenho 2 estágios no meu currículo, e um deles é o obrigatório.

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