Dica de presente para o dia das mães

 

E aí, já pensou no que dar de presente para sua mãe semana que vem?
Decici deixar a minha dica pessoal para vocês, e indicar o livro “Querida Mamãe – Obrigado por tudo” do fotógrafo e escritor Bradley Trevor Greive, famoso por livros como “Um Dia ‘Daqueles‘” e “O Sentido da Vida“.
Resolvi dar a sugestão porque as fotos do livro são simplesmente fantásticas e, aliadas à perspicácia de suas legendas, o tornam um perfeito exemplo de gratidão às pessoas que tornaram nossa vida possível, ou seja, nossas mães.
Dei este livro para a minha ano passado, e não pude esperar melhor reação dela, senão a de um sorriso emocionado ao ler as primeiras páginas. O diferencial? Fotos inexplicáveis de mães em seus habitats naturais com seus filhotes. Nada melhor do que um presente destes, de um futuro veterinário, não acham?
Enfim, resolvi aproveitar para dar a dica!
Aliás, na Saraiva a edição de bolso do livro está saindo por R$9,90!
 Trechos do livro A incrível verdade sobre as Mães do mesmo autor. Clique nas imagens para ampliar.


Sinopse:
Nem sempre é fácil achar as palavras certas para dizer o quanto gostamos de nossas mães. Como agradecer por toda dedicação, amor e cuidado que recebemos? Querida mamãe vai ajudar os filhos de todas as idades (especialmente os que se dizem crescidos) a expressar esses sentimentos tão fundamentais com uma divertida combinação de palavras e extraordinárias fotografias de animais.
Número de páginas: 84. 
Editora: Sextante.

 

Onde eu consigo achar artigos científicos?

A pergunta pode parecer um pouco sem sentido e a resposta um tanto quanto óbvia para os pós-graduandos, mas acredite, a grande maioria dos universitários não sabe fazer uma pesquisa científica básica. Arrisco a dizer que metade da minha turma não faz ideia do que seja um periódico, e olha que estou no 4º ano do curso.
Visando esta defasagem e aproveitando que na maioria das vezes os alunos não tem ninguém para explicar, resolvi fazer um pequeno tutorial ensinando a procurar artigos na internet. A partir de hoje, chega de Wikipedia e bora fazer uma ótima bibliografia para o seu trabalho!

A primeira dica é, como sempre, pesquisar no Google. O único inconveniente, é que o filtro do google é um tanto quanto “liberal”, ou seja, irá aparecer tudo o que a internet puder lhe proporcionar, e isso pode incluir  no kit informações precipitadas e/ou defasadas. Caso você não queira fugir dele, tente dar mais atenção às páginas que se pareçam com artigos científicos, principalmente aquelas disponíveis em PDFs e que  no mínimo contenham bibliografia. Fuja dos blogs e das páginas mal feitas (aquelas que você percebe que é caseira). Páginas de universidades são ótimas fontes de conteúdo, assim como o Google acadêmico também é uma boa opção.
Se o que você precisa é realmente um artigo científico, é com grande prazer que lhes apresento o Portal de Periódicos da CAPEShttp://www.periodicos.capes.gov.br/, o “google” da pesquisa científica brasileira. Nele acredite, você com certeza encontrará algum artigo relacionado ao tema que você está procurando. Desta vez o porém é que a maioria esmagadora dos artigos são publicações internacionais, ou seja, em inglês. Portanto trate de afiar o seu the book is on the table caso você queira encontrar alguma publicação de peso na área em que precise.
Minha segunda dica que é você arranje um notebook e vá para a biblioteca da sua faculdade, ou use os computadores da própria biblioteca e se conecte na internet por lá. Mas por que eu tenho que usar a internet da faculdade para poder pesquisar? A resposta é simples (ou não). As universidades assinam uma série de periódicos online que só podem ser visualizados através de sua conexão, ou seja, de seu proxy. Usando o proxy da sua faculdade as chances de você encontrar artigos interessantes aumentam exponencialmente. Procure também se informar com o pessoal da informática ou da própria biblioteca, pois algumas universidades (se não todas) disponibilizam o proxy para que você use a conexão de sua casa, mas isso pode variar de uma para outra.
Bom, o básico é realmente isso. Para usar o sistema do Portal da Capes, é só você selecionar á área do conhecimento, que no nosso caso é a Ciências Agrárias (ou Saúde e Biológicas, em outros casos) e digitar as palavras chaves em inglês do que você quer pesquisar (ou tentar a sorte em português). O portal irá fazer a pesquisa nos periódicos disponíveis e lhe dará o resultado. Clicando no link do artigo desejado você irá para outra página que lhe dará mais informações sobre o artigo, e então basta clicar no “acesso online”.
É isso, seu artigo está na mão!
Este é o jeito mais fácil que eu conheço de pesquisar artigos de qualidade e tenho certeza que muita gente que não está envolvida na área acadêmica não conhecia.

Procure também se informar sobre os periódicos científicos da sua própria faculdade ou pesquise no SciELO da FAPESP e do CNPq. Aqui na UEL nós temos a Revista Semina, que contém boa parte das pesquisas relacionadas à região (clique aqui para conhecer). É inclusive uma boa ideia você pesquisar pela revista da sua universidade, pois pode acabar achando artigos de seus professores e fazendo aquela moralzinha com eles!
Caso você realmente não encontre o que deseja, peça ajuda aos universitários do nosso grupo de estudos do facebook clicando aqui. Tenho certeza que eles saberão como te ajudar! Ou não hahaha!
Dúvidas e novas sugestões são sempre bem vindas!

Qual a diferença entre zootecnia e veterinária?

Embora eu não seja um expert no assunto, pois sempre gostei mais de animais de companhia, muitas pessoas já vieram me perguntar qual a diferença entre estas duas profissões, que aparentam ser muito parecidas, e acabam confundindo a cabeça das pessoas que são de fora do contexto agrário, ou que pretendem prestar vestibular. Deixando qualquer “rixa” de lado, espero que este artigo funcione de modo a esclarecer todas as dúvidas referentes ao assunto, e qualquer coisa que eu não saiba, existe o campo de comentários para vocês perguntarem!

A zootecnia, na verdade, nasceu como uma vertente da medicina veterinária, coisa que poderão notar ao perceber que a maioria dos cursos de zootecnia das grandes faculdades são relativamente novos, em relação aos cursos de veterinária. Com a especialização cada vez maior dos cursos de graduação, a zootecnia acabou se desmembrando e conseguindo com êxito seu espaço dentro do contexto agrário.

Mas então, qual é a diferença?

A medicina veterinária é a área especializada na saúde do rebanho, seja ele qual for a espécie, mais comumente falado sanidade animal. O médico veterinário é aquele responsável pela prevenção, controle, erradicação e tratamento das doenças do rebanho. Já o zootecnista é quem cria este rebanho, de modo à conseguir sua máxima eficácia em produção, sendo o responsável pela parte de nutrição e alimentação, melhoramento genético, manejo e administração da propriedade.

Lembrando que o profissional formado em zootecnia está cada vez mais inserido também no mercado pet e de animais selvagens, seja com o manejo propriamente dito ou na confecção de rações balanceadas para as diferentes espécies animais.

Durante o período de faculdade, ambos os cursos são muito parecidos, mas cada um é mais especializado na área em que irá seguir. Por exemplo: ambos os cursos tem a matéria de anatomia em sua grade curricular. Porém, a carga horária no curso de veterinária é muito mais pesada, algo em torno de 150 horas, contra 50 horas de zootecnia. Coisa que se opõe, quando o assunto são matérias de nutrição e melhoramento genético, por exemplo.

O mesmo vale para os professores. Normalmente os professores que dão aula de nutrição, alimentos e melhoramento para a medicina veterinária são zootecnistas. O inverso acontece quando os alunos de zootecnia recebem aulas de anatomia, microbiologia e parasitologia. Isso para exemplificar as matérias mais básicas.

Eu ainda me arrisco à fazer uma analogia com os cursos de engenharia. Existem vários cursos específicos, como engenharia elétrica, mecânica, civil, etc. Acredito que a zootecnia seria como o curso de engenharia de produção das ciências agrárias, na qual se precisa ter uma noção básica de todas as outras engenharias, para que possa conduzir efetivamente seu trabalho de manutenção da propriedade.

Na prática rural infelizmente (ou felizmente?) tudo acaba se misturando um pouco, todos são considerados “doutores” e acabam realizando a mesma coisa. Mas já existem movimentos contrários à isso, principalmente com a criação do Conselho Federal de Zootecnia, na qual pretende separar estas duas áreas e torná-las independentes. Mas isto, por enquanto, são emoções para os próximos capítulos!

Dúvidas são sempre bem vindas no campo dos comentários, e qualquer coisa que eu não saiba, os outros leitores estão aí para ajudar!

MEC reconhece programas de residência

Neste mês de abril o Ministério da Educação (MEC) formalizou o reconhecimento da residência em Medicina Veterinária no país, através da concessão de 169 novas bolsas aos novos residentes. 
Antes, a regulação dos programas de residência em medicina veterinária era feita pelo Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV), que fazia o acompanhamento da qualidade dos cursos. Dos 170 cursos de graduação de medicina veterinária no país, 60 mantêm programas de residência, na qual destes 60 apenas 21 possui tal reconhecimento pelo CFMV.
A partir de agora, o MEC passa a reconhecer tais programas não como especialização, mas sim como pós-graduação latu sensu, com a regularização e financiamento da modalidade. As bolsas terão o valor de R$ 2.384,82 mensais, e serão ligadas primeiramente aos hospitais de universidades federais, com duração de dois anos.

Tal iniciativa tornou-se possível em 2005, com a criação da Comissão Nacional de Residência Multiprofissional em Saúde (CNRMS), do MEC, com o objetivo de enquadrar todas as outras modalidades de residência.
A concessão destas novas bolsas poderá influenciar ainda mais recém-formados a procurarem os cursos de pós-graduação, vide que anteriormente o valor das bolsas era muito precário, girando em torno de 1 mil reais para 40 horas de trabalho. Agora, além das bolsas chegarem ao patamar de 2 mil, o treinamento será ainda mais intenso, com 60 horas semanais, que deverão ser divididas à critério da instituição em treinamento prático e aulas programadas.